sábado, 5 de novembro de 2011

ESTÃO MORTAS AS FADAS? RESENHA

AMARILHA, Marly. Estão mortas as fadas? 7ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006-Natal: EDUFRN.


Marly Amarilha
Ph.D. University of London - 1990 
Mestrado em Literatura Brasileira. 
Universidade Federal de Santa Catarina. 1981

           
            O livro “Estão mortas as fadas” estÁ dividido em oito capítulos os quais destacam a importância do diálogo entre o conhecimento acadêmico e a prática pedagógica; o fortalecimento da atuação do professor e a investigação sobre relações da criança com a literatura na escola, considerando o ambiente de leitura em sala de aula como fundamental tendo em vista o papel da literatura na formação cognitiva, lingüística, comunicativa e psicológica da criança.
            A ideia central desta obra é argumentar a leitura como peça fundamental na prática escolar, analisando a contação de histórias e seu papel de destaque no desenvolvimento das crianças.
          O primeiro capítulo, trata da promoção da leitura como agente de transformação do universo do leitor que ao vivenciar as narrativas multiplica suas próprias alternativas de experiências do mundo, sem que para isso tenha que vivenciar determinada situação. Em seguida, a autora ressalta o papel da poesia na literatura em que esse tipo de literatura ao sugerir a estruturação de textos de forma lúdica perpassa uma leitura prazerosa a quem dela se utiliza.
            Dando seqüência, ao trabalhar vários aspectos textuais, ela dá ênfase ao conto o “príncipe encantado” a autora descreve a profundidade de significação existente nesse tipo de narrativa que além de proporcionar uma leitura prazerosa. O leitor experimenta através do imaginário, problemas de desenvolvimento humano, o que vem a proporcionar confiança em seu próprio conhecimento, oportunizando as crianças participarem de conflitos que podem ser encontrados e vividos em sua própria realidade.
            Esta obra nos oferece numa linguagem clara, a importância da literatura em nossa sala de aula, partindo do princípio de que o professor tem papel considerável na elaboração de momentos prazerosos de leitura e aprendizagem e de que nossa literatura é rica em construções textuais que devem ser sempre utilizadas. A autora está no caminho certo ao abordar de forma dinâmica e diversificada pontos fundamentais a percepção da construção de um ambiente de leitura favorável às crianças. Nosso país precisa realmente criar leitores que sejam capazes de interferir em nossa realidade tornando-se assim, cidadãos conscientes de suas escolhas.

                                                                                             Juliana D’Aparecida Souza Silva

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